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Fazendo um pouco melhor (ainda a provinha do GDD)

Ainda não desisti de resolver a prova do GDD em Erlang. Não. Não preciso resolver em Erlang, mas, com tanta gente usando Java, PHP e até PL/SQL pra resolvê-la (e com um amigo que usou Haskell), eu fiquei com vontade.

Também posso repetir uma do ano passado e fazê-la em Lisp.

Então. Erlang é avessa a loops. Loops fazem coisas mudarem de estado e linguagens funcionais não gostam que coisas mudem de estado. O dialeto de Lisp que eu usei ano passado também, mas faz uma concessão e me deixa fazê-los.

O comparador

Assim, a nossa primeira função com loop da prova, cmp_goog, que é assim:

def cmp_googlon(p1, p2):
    v = 'jgptzmqskbclrhdfnvwx'
    for l1, l2 in zip(p1, p2):
        if v.index(l1) != v.index(l2):
            return v.index(l1) - v.index(l2)
    return len(p1) - len(p2)

Ficaria assim:

def cmp_googlon(p1, p2):
    v = 'jgptzmqskbclrhdfnvwx'
    if p1 == p2: return 0
    elif len(p1) == 0 or len(p2) == 0: return len(p1) - len(p2)
    elif p1[0] == p2[0]: return cmp_googlon(p1[1:], p2[1:])
    else: return  v.index(p1[0]) - v.index(p2[0])

Note que, em vez de comparar as strings em um loop, eu comparo só seus primeiros elementos e, se os dois forem iguais, eu chamo o comparador de novo, agora com as strings sem a primeira posição.

Bases numéricas

A outra função serve para nos dar o valor em base 10 de um número em googlon. O original é um clássico, em que você percorre os dígitos do número e vai totalizando os valores de cada casa:

def valor_numerico(p):
    v = 'jgptzmqskbclrhdfnvwx'
    vn = 0
    i = 0
    for c in p:
        vn += v.index(c) * (20 ** i)
        i += 1
    return vn

A idéia é que o valor de um número é o valor do seu dígito menos significativo somado ao produto da base multiplicada pelo valor do resto. No caso de números em base 10, 123 é dado pela soma de 3 com o produto de 10 e 12, sendo que 12 é dado por 2 somado a 10 vezes 1. Transcrito em Python, a nova versão é bem mais concisa:

def valor_numerico_f(p):
    v = 'jgptzmqskbclrhdfnvwx'
    if len(p) == 1:
        return v.index(p)
    else:
        return v.index(p[0]) + 20 * valor_numerico_f(p[1:])

Agora eu preciso de algumas horas para escrever a versão em Erlang. Desejem-me sorte.

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Solução para a provinha do Google Developer Day 2011 em Python

Esse ano, resolvi tratar com um pouco mais de respeito a prova do GDD. Ano passado, eu resolvi com o prompt do Python aberto, olhando o browser em uma janela e o prompt na outra. Esse ano, as perguntas eram um pouco mais trabalhosas e as strings maiores e isso me fez, em vez disso, escrever um programa. Mais tarde eu coloco o programa no github, mas, por hora, eu transcrevo e comento aqui a minha solução.

A prova apresenta dois textos escritos no idioma Googlon, com os quais vamos trabalhar, e quatro perguntas. Para ajudar (eles são realmente bonzinhos), eles dão as soluções para o primeiro texto, o que ajuda a testar se o código está correto.

Letras foo, bar e preposições

A primeira pergunta explica que algumas letras são chamadas de "letras foo" e todas as demais, "letras bar" e que preposições são palavras de cinco letras que começam com uma letra bar e não contém a letra "q" (é muito provável que a sua prova seja diferente da minha e que elas sejam geradas aleatoriamente - é como eu faria). Para ajudar a resolver, eu escrevi algumas funções

def foo(l):
    return l in "snrbg"

def bar(l):
    return not foo(l)

def preposicao(p):
    return len(p) == 5 and bar(p[-1]) and 'q' not in p

Aí, testar a resposta dada no enunciado é fácil:

>>> palavras_a = texto_a.split(' ')
>>> len(filter(preposicao, palavras_a))
63

Assim como responder a pergunta:

>>> palavras_b= texto_b.split(' ')
>>> len(filter(preposicao, palavras_b))
57

Verbos e verbos em primeira pessoa

A segunda pergunta ensina que verbos são palavras de 6 letras que terminam em uma letra bar. Se ele também começar com uma letra bar, estará em primeira pessoa.

def verbo(p):
    return len(p) >= 6 and bar(p[-1])

def verbo_primeira_pessoa(p):
    return verbo(p) and bar(p[0])

Agora podemos testar nosso código com o dado do enunciado:

>>> len(filter(verbo, palavras_a)) == 216
True
>>> len(filter(verbo_primeira_pessoa, palavras_a)) == 160
True

E descobrir a nossa própria resposta:

>>> len(filter(verbo, palavras_b))
224
>>> len(filter(verbo_primeira_pessoa, palavras_b))
154

No meu caso, eu tinha 224 verbos, dos quais 154 em primeira pessoa.

Vocabulário

Agora o problema pede para criar uma lista com o vocabulário, ordenado segundo o alfabeto googlon. Para isso, eu vou usar o ordenador que já vem embutido nas listas do Python e vou produzir uma função de comparação. Essa função pode ser facilmente plugada em seu próprio sort, se você quiser muito:

def cmp_googlon(p1, p2):
    v = 'jgptzmqskbclrhdfnvwx'
    for l1, l2 in zip(p1, p2):
        if v.index(l1) != v.index(l2):
            return v.index(l1) - v.index(l2)
    return len(p1) - len(p2)

E podemos testar com os dados do enunciado:

>>> vocabulario_a_unsorted = list(set(palavras_a))
>>> ' '.join(sorted(vocabulario_a_unsorted, 
...                        cmp = cmp_googlon)) == vocabulario_a
True

Nota: ao construir um set com as palavras do texto A, eu eliminei as repetições. Como objetos do tipo set não são ordenáveis, eu transformei o conjunto em uma lista. 

Agora podemos encontrar nossa resposta:

>>> vocabulario_b_unsorted = list(set(palavras_b))
>>> vocabulario_b = ' '.join(sorted(vocabulario_b_unsorted, cmp = cmp_googlon))
>>> vocabulario_b
'jgspd jgv jpgzkx jzvjw jmrmlq jmdxx jmntpzq jqw jspk jkc jbb jcphbk jch jcv jlkm...

Números

Agora a prova nos explica que todas as palavras em googlon tem um valor numérico. Em googlon, os números são escritos do dígito menos significativo para o mais significativo e em base 20. Pra isso, precisamos de mais uma função:

def valor_numerico(p):
    v = 'jgptzmqskbclrhdfnvwx'
    vn = 0
    i = 0
    for c in p:
        vn += v.index(c) * (20 ** i)
        i += 1
    return vn

que, podemos testar contra o enunciado:

>>> valor_numerico('blsmgpz') == 262603029
True

Essa parte está certa. Mas a pergunta pede para contarmos os números bonitos. Para eles, números bonitos são divisíveis por 5 e maiores que 492528.

def numero_bonito(p):
    return valor_numerico(p) > 492528 and (valor_numerico(p) % 5 == 0)  

Agora podemos testar:

>>> len(filter(numero_bonito, vocabulario_a.split(' '))) == 75
True

E chegar na nossa resposta:

>>> len(filter(numero_bonito, vocabulario_b.split(' '))) 
71

Conclusão

Foi difícil? Nem um pouco. Se você não conseguiu responder por conta própria, precisa estudar mais. Foi mais trabalhosa do que a do ano passado? Um pouco. Por outro lado, ela tinha informações suficientes para você poder testar suas próprias soluções - e isso ajudou quem teve mais problemas para resolver a prova a aprender alguma coisa. Prova boa é assim - você aprende enquanto faz.

Uma última observação: eu gosto de list comprehensions, mas também gosto de map, filter e reduce. O código fica mais limpo quando eles são bem empregados.

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Sobre a provinha do Google Developer Day 2011

Ano passado, quando a Google abriu as inscrições para o GDD, eu escrevi o primeiro de uma série de três artigos sobre a tal provinha. Esperei até o final das inscrições (e o sinal verde de um amigo que trabalha lá) para publicá-lo.

Não vou fazer diferente esse ano. Se você veio aqui querendo ver a solução dos problemas do ano passado, eles estão relacionados abaixo. Se, por outro lado, chegou aqui procurando um jeito fácil de entrar no evento, devia ter vergonha. Eu respeito a decisão da Google de usar a prova como uma forma de garantir que a platéia tenha melhores chances de entender o que o palestrante vai falar e não vou ajudar a estragar o processo de seleção de convidados deles. Quando as inscrições estiverem encerradas, eu volto aqui e publico a minha solução e aí você pode comparar com a sua.

De resto, boa sorte. A prova não é difícil e eu tenho certeza que você consegue. Você já chegou até aqui, afinal.

Um abraço e até lá.

Nota: Se você colocar aqui um comentário mostrando uma solução antes que sejam fechadas as inscrições, eu vou apagar pela mesma razão que me fez não publicar a minha ainda. Se você tem uma solução, volte depois.

Outra nota: Agora, que as inscrições estão encerradas, você pode achar soluções procurando no Google. Uma delas (em Java) foi postada em um comentário aqui. A mihha em Python está aqui. Há outras, algumas com escolhas de linguagem ainda mais estranhas do que a minha versão para computadores de 8-bits do ano passado. Acho uma pena que tantos tenham praticado GDD (Google-Driven Development, pun intended) e tenham googlado por respostas em vez de aprender a programar.

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Learning Android, by Marko Gargenta

Learning Android, by Marko Gargenta

This is a fairly good book that will take you through your first steps on Android application development. It goes over key concepts like activities, services, intents and asynchronous tasks, explores the helpers and builders in Eclipse (but does not refrain itself from going into the XML when needed) and does so by going through the development of a simple application. I think the best way to go through this book is to follow along and build your own. If the book has any weak spot, it's the sample application. For a book like this, I would not use a Twitter client - the Twitter API introduces some needless complexities into what should be a trivial example (and I, most certainly, don't want to develop yet another Twitter client). By going with a Twitter client, the book also somewhat limits itself to a certain narrow usage example and that affects what the book covers in terms of UI and tooling.

It took me a while to get through it because I opted to write an application different from the Yamba example (for the reasons I stated above). If you decide to go closely with the book example, you should do it in about a week. It also didn't help me the fact I could not dedicate more than a couple hours per week to the project.

A final piece of advice: I reviewed the ePub version on a Nook. The screen images were somewhat hard to read and I had to use the PDF version to see some of the finer detail. I am not sure whether this is a problem with the ePub version or with my specific e-reader (it has some issues). Your mileage may vary.

Pros: Short, easy to understand, well written

Cons: The example app is not perfect for the task

Best uses: Those new to Android

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